quinta-feira, 30 de outubro de 2003

LEITURA…  e classes:

Estou a ler «A dramatização na Imprensa do PREC» (a) da autoria do jovem sociólogo Pedro Diniz de Sousa (Editorial Minerva Coimbra).

Retenho uma frase que acabei de ler: «… podemos pôr a hipótese de ser a dramatização um instrumento de trabalho dos intelectuais na tarefa de inculcar no proletariado a consciência de classe.»

Ela trouxe-me à ideia que muitos utilizam o chavão «o Povo sabe sempre o que quer» e apelidam mesmo de oportunistas as «vanguardas» e os intelectuais. Passados estes quase trinta anos de Democracia Portuguesa, sou no entanto levado a constatar que, efectivamente, não é fácil inculcar a consciência de classe nas camadas mais desfavorecidas da população. Só quando sentem o rabo a arder…
Chegada a data das eleições, são estas mesmas camadas que votam nas forças políticas que já se sabe de antemão quais os interesses que defendem e quais as leis que vão produzir em prejuízo dos trabalhadores mais desprotegidos.
A memória dos homens parece ser curta e, quando se aproximarem novas eleições, lá aparecerão os populistas e demagogos que farão com que o círculo vicioso continue…
Que fazer? Estaremos condenados a viver neste tipo de democracia que, apesar de tudo, como alguém disse (julgo que foi Churchill), ainda é o menos mau dos sistemas políticos?


(a) Processo Revolucionário Em Curso, Portugal, de 25 Abril 1974 a 25 Novembro 1975.

G. de S.


SE ALGUÉM TE PROCURAR...

Com frio... É porque tens o cobertor.
Com alegria... É porque tens o sorriso.
Com lágrimas... É porque tens o lenço.
Com versos... É porque tens a música.
Com dor... É porque tens o curativo.
Com palavras... É porque tens a audição.
Com fome... É porque tens o alimento.
Com beijos... É porque tens o mel.
Com dúvidas... É porque tens o caminho.
Com orquestras... É porque tens a festa.
Com desânimo... É porque tens o estímulo.
Com fantasias... É porque tens a realidade.
Com desespero... É porque tens a serenidade.
Com entusiasmo... É porque tens o brilho.
Com segredos... É porque tens a cumplicidade.
Com tumulto... É porque tens a calma.
Com confiança... É porque tens a força.
Com medo... É porque tens o amor!!!


(autor desconhecido)


PENSAMENTOS de origem desconhecida:

"Você pode até não ser ninguém para este mundo, mas é o
mundo para alguém...
"

"A gota não cava a pedra pela força mas por quedas
frequentes.
"

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