domingo, 9 de novembro de 2003

UM TRAUMA CHAMADO «LOBO ANTUNES»:


Pois é, eu sofria deste trauma. A maioria dos livros de António Lobo Antunes era por mim lida com espírito de missão, quase sacrifício, porque não gosto de deixar livros a meio. Paradoxalmente, adoro ler as suas crónicas. Leio-as com interesse e prazer…
O meu trauma é que, para não fazer figura de estúpido, eu não confessava o meu «sacrilégio», salvo a uma muito pequena roda de amigos.
Hoje, 2003-11-08, ao ler o suplemento «Mil folhas» do «Público», senti-me finalmente (bem) acompanhado. No inquérito efectuado junto do biólogo Fernando Catarino, a uma das perguntas, ela lá estava - a resposta que espelha também o meu estado de alma: «Embora pareça mal, (o último ‘livro’ que abandonei a meio) foi um que achei muito chato do António Lobo Antunes, de quem nem me quero lembrar o nome e que considero nas antípodas das excelentes crónicas que ele escreve semanalmente e que eu nunca perco.».
Acabaram os meus complexos. Resta-me respeitar quem lê este notável escritor e augurar-lhe mesmo o «Nobel» num dos próprios anos…
Gostos são gostos mas, finalmente, sei que não estou só.


PARA SORRIR :

No frigorífico, um copo de vinho começa a provocar um copo de leite:
- Oh branquinho!
Você está mesmo branco!
Não tem vergonha dessa cor desbotada?
Vai apanhar um pouco de sol, faz bem à saúde!
- Olha só, quem fala de saúde!
Logo você que prejudica tanto a saúde das pessoas!
Ataca o fígado, embriaga!
Você só faz mal!
Mas o copo de vinho não se deu por vencido e respondeu:
- OK!
Tudo o que você falou é verdade!
Agora só tem um detalhe!
A minha mãe é uma uva... E a sua?

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