sábado, 6 de dezembro de 2003

TEXTO RECEBIDO POR E-MAIL:

«Em cada 100 euros que o patrão paga pela minha força de trabalho, o Estado, e muito bem, tira-me 20 euros para o IRS e 11 euros para a Segurança Social. O meu patrão, por cada 100 euros que paga pela minha força de trabalho, é obrigado a dar ao Estado, e muito bem, mais 23,75 euros para a Segurança Social. E por cada 100 euros de riqueza que eu produzo, o Estado, e muito bem, retira ao meu patrão outros 33 euros.
Cada vez que eu, no supermercado, gasto os 100 euros que o meu patrão me pagou, o Estado, e muito bem, fica com 19 euros para si.

Em resumo:

• Quando ganho 100 euros, o Estado fica quase com 55.
• Quando gasto 100 euros, o Estado, no mínimo, cobra 19.
• Quando lucro 100 euros, o Estado enriquece 33.
• Quando compro um carro, uma casa, herdo um quadro, registo os meus negócios ou peço uma certidão, o Estado, e muito bem, fica com quase metade das verbas envolvidas no caso.
• Eu pago e acho muito bem, portanto, exijo: um sistema de ensino que garanta cultura, civismo e futuro emprego para o meu filho. Serviços de saúde exemplares. Um hospital bem equipado a menos de 20 km de minha casa. Estradas largas, sem buracos e bem sinalizadas em todo o País. Auto-estradas sem portagens. Pontes que não caiam. Tribunais com capacidade para decidir processos em menos de um ano. Uma máquina fiscal que cobre igualitariamente os impostos.
• Eu pago, e por isso quero ter, quando lá chegar, a reforma
garantida. E jardins públicos e espaços verdes bem tratados e seguros. Policia eficiente e equipada.
• Os monumentos do meu País bem conservados e abertos ao público. Uma orquestra sinfónica. FILMES CRIADOS EM PORTUGAL. E, no mínimo, que não haja um único caso de fome e de miséria nesta terra.
• Na pior das hipóteses, cada 300 euros em circulação em Portugal garantem ao Estado 100 euros de receita. Portanto Doutor Durão Barroso, governe-se com o dinheirinho que lhe dou porque eu quero e tenho direito a tudo!

o Português
»

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