sexta-feira, 16 de janeiro de 2004

DE QUEM SERÁ A CULPA?

No seguimento de um assalto de que fui vítima em Agosto último, fui convocado para ir hoje a uma esquadra da PSP, onde deveria prestar declarações a um agente das Brigadas Anti-banditismo.
Fui e ninguém sabia de nada. Provavelmente o agente em causa era um dos que tinha saído durante a noite para uma operação e ainda não tinha voltado... Fui tratado com extrema delicadeza e simpatia, desde a porta até ao agente que me atendeu. Fui informado que as vítimas são normalmente convocadas pelo telefone, pois de outra forma, se faltassem, teriam de pagar uma coima que anda pelos 150 euros.
Face a este humanismo, ao profissionalismo demonstrado e ao próprio ambiente da esquadra, sou levado a crer que a ausência do agente e o desconhecimento do processo se devem certamente à falta de efectivos e à ausência de informatização.
A culpa não será portanto dos agentes nem da própria PSP. De quem será? – Adivinhem! – Minha não é.
É como na maioria das empresas… Os trabalhadores pagam as favas e os gestores ou governantes assobiam e olham para o ar, como se não fosse nada com eles.
Os trabalhadores portugueses só são bons lá fora. Porque será?

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