quarta-feira, 5 de maio de 2004

Poetando...

CRIANÇAS (quadras)



Tanta fome que há no Mundo,
Tanta criança a morrer:
- Um sofrimento profundo
Por não poder socorrer.

Neste nosso mundo cão,
Crianças não são iguais:
- A umas falta-lhes pão,
Outras têm pão a mais.

Ao ver crianças brincando,
Alegram-se os sentimentos:
- É ver a Terra girando
Em perpétuos movimentos.

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MÃOS DE MÃE

Se uma mão embala o berço
Para que um anjo adormeça,
Eu logo ali reconheço
O que lhe vai na cabeça.

Apenas espera o bem
Do seu filho pequenino,
Com o seu amor de mãe,
Teme pelo seu destino.

Embevecida olha o berço
Dum menino sem maldade.
A outra desfia o terço
Com fé e ansiedade.

Só boa sorte deseja
Àquele ente pequenino.
Pede a Deus que o proteja,
Rezando p’lo seu destino!



NB – Mote obrigatório: «Se uma mão embala o berço / Do seu filho pequenino, / A outra desfia o terço / Rezando p’lo seu destino!» de Fernando Máximo.

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