quinta-feira, 21 de outubro de 2004

CRIANÇAS POETAS

Silêncio é o barulho baixinho!... Sara Peixoto, 3 anos

Um livro tem palavras que fazem sonhos. Joana Cruz, 3 anos

Este gelado até inverna as mãos. Gonçalo Gonçalves, 4 anos

Estou com tosse. Engoli frio de dia. Inês Fernandes, 4 anos

Eu faço magia quando abraço o meu pai. Cláudio Almeida, 4 anos

Quando o ar cheira bem é porque os astronautas no espaço estão a comer rebuçados. Gustavo Almeida, 5 anos

O céu à noite é um lençol com estrelas. Gustavo Almeida, 5 anos



AMIGAS?!


Duas amigas encontram-se no céu:
- Como morreste?
- Congelada.
- Ai que horror! Deve ter sido horrível! Como é morrer congelada?
- No princípio é muito mau: são os arrepios, as dores nos dedos das mãos e dos pés, tudo a congelar... mas depois sente-se um sono muito forte e perde-se a consciência. E tu, como foi?
- De ataque cardíaco. Suspeitava que o meu marido me traía. Um dia cheguei a casa mais cedo, corri para o quarto e ele estava na cama, a ver televisão. Desconfiada, fui à cave para ver se lá estava alguma mulher escondida, mas não encontrei ninguém. Subi ao segundo andar, mas também não vi nada. Ia ao sótão quando tive um ataque cardíaco e caí morta.
- Oh, que pena... Se tivesses procurado na arca frigorífica, ainda estaríamos vivas! 


DUAS RÁPIDAS 

Um motorista parou no semáforo. Nessa altura, apareceu um miúdo a pensar que ia sacar umas moedas:
- Por favor, pode dar-me umas moedinhas para eu comprar uma sandes? Ao que replicou imediatamente o motorista:
- Não, porque já são sete da noite, e depois não jantas!

A miúda acompanhou o avô ao barbeiro. Enquanto o mestre fazia o seu trabalho, a garota comia um doce, pelo que o barbeiro lhe disse:
- Ainda vais ter cabelos no teu docinho!
- Eu sei. E também vou ter debaixo dos braços!

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- Lisboa, Portugal
Aposentado da Aviação Comercial, gosto de escrever nas horas livres que - agora - são muitas mais...