quarta-feira, 2 de fevereiro de 2005

O NOVO GESTOR...

Numa empresa em dificuldades, entendeu-se que estava na hora de melhorar a situação e foi contratado um novo gestor. Este veio determinado a agitar as bases e a tornar a empresa mais competitiva.
No primeiro dia de trabalho, acompanhado dos principais assessores, fez uma inspecção por toda a empresa.
Na fábrica, todos estavam trabalhando, excepto um rapaz, sem uniforme, que estava encostado a uma parede, com as mãos nos bolsos. Vendo uma boa oportunidade de demonstrar a sua nova filosofia de trabalho, o novo gestor perguntou ao rapaz:
- Quanto é que ganha por mês?
- Trezentos Euros – respondeu o rapaz sem saber de quem se tratava.
O administrador tirou os 300 Euros do bolso e deu-os ao rapaz, dizendo:
- Aqui está o seu salário deste mês. Agora desapareça e não volte mais aqui!
O rapaz guardou o dinheiro e saiu o mais depressa que pôde.
Aí, o gerente, enchendo o peito, perguntou ao grupo de funcionários:
- Algum de vocês sabe o que este tipo fazia aqui?
- Veio só entregar uma piza
– respondeu um dos operários... Não trabalhava cá!

SENTIDO DE ESTADO


O Dr. Paulo Portas – jornalista do Independente – criou uma notícia em 1995 sobre uma encomenda da Indonésia (ocupante de Timor Leste à época) que descredibilizou as OGMA – empresa do Estado que, até então, era lucrativa.

O Dr. Paulo Portas – ministro da Defesa – recuperou muitos postos de trabalho numa empresa do seu ministério – as OGMA – pois o Governo socialista tinha tentado encerrar a empresa. Estas oficinas não tinham encomendas pois estavam descredibilizadas perante a opinião pública nacional e internacional.

Moral da história:
Em política, abrir e tapar buracos estimula a carreira política desde que as pessoas não se lembrem de quem abriu o buraco. Há políticos que se valem da falta de memória das pessoas.

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