quinta-feira, 22 de setembro de 2005

COMO CONTAR ÀS CRIANÇAS A HISTÓRIA DA CINDERELA, DE MODO A QUE NÃO NOS CHAMEM VELHOS...


Há bué da time havia uma garina cujo cota já tinha esticado o pernil e que vivia com a chunga da madrasta e as melgas das filhas dela. A Cinderela, Cindy para os amigos, parecia que vivia na prisa, sem tempo sequer para enviar uns mails.
Com este desatino só lhe apetecia dar de frosques, porque a madrasta fazia bué de cenas.
É então que a Cindy fica a saber da alta cena que ia acontecer: uma party!
A gaja curtiu tótil a ideia, mas as outras chavalas cortaram-lhe as bases.
Ela ficou completamente passada, mas depois de andar à toa durante um coche apareceu-lhe uma fada baril que lhe abichou uma farda bacana e ela ficou a parecer uma g'anda febra.
Mas ela só podia afiambrar da cena até ao bater das 12. A tipa mordeu o esquema e foi pá borga sempre a abrir. Ao entrar na party topou um mano cheio do papel, que era bom comó milho e que também a galou.
Aí a Cindy passou-se dos carretos e desbundaram "all night long" até que ao ouvir das 12 ela teve de se axandrar e bazou.
O mitra ficou completamente abardinado quando ela deu de fuga e foi atrás dela mas só encontrou pelo caminho o chanato da dama. No dia seguinte, com uma alta fezada, meteu-se nos calcantes e foi à procura do chispe que entrasse no chanato.
Como era alto cromo, teve uma vaca descomunal e encontrou a maluca, para grande desatino das outras fatelas que tiveram g'anda vaipe quando souberam que eles iam juntar os trapos.
No fim, a garina e o chavalo curtiram largo e foram bué da happy.

Sem comentários:

Arquivo do blogue

Acerca de mim

A minha foto
- Lisboa, Portugal
Aposentado da Aviação Comercial, gosto de escrever nas horas livres que - agora - são muitas mais...