José João Craveirinha, considerado o maior poeta moçambicano, morreu no dia 6 de Fevereiro de 2003 em Maputo, onde nascera em 1922, quando a capital se chamava ainda Lourenço Marques. Colaborou como jornalista em variadíssimos periódicos de Moçambique.
Esteve preso pela PIDE (polícia política portuguesa) entre 1965 e 1969, por fazer parte de uma célula da Frelimo.
Foi o primeiro Presidente da Mesa da Assembleia-geral da AEMO (Associação dos Escritores de Moçambique) entre 1982 e 1987.
«Escrever poemas é o meu refúgio, o meu País também» escreveu na sua Autobiografia.
Ganhou numerosos prémios literários em Moçambique, Portugal, Itália e Brasil.
O seu primeiro livro foi publicado em Lisboa em 1964, tendo várias obras traduzidas em Itália e na Rússia.

«Civilização

Antigamente
(antes de Cristo)
os homens erguiam estádios e templos
e morriam na arena como cães.

Agora...
Também já constroem Cadillacs.»

Craveirinha