sábado, 26 de agosto de 2006

O NOVO PADRE

Padre novato e bonitão chega à Paróquia, em substituição ao velho Cura que se aposentou.
No seu primeiro dia de trabalho, recebe uma paroquiana que quer se confessar.
No escurinho do confessionário:
- Padre, perdoe-me porque pequei... diz a voz feminina.
- Diga-me, filha, quais são teus pecados?
- Padre, o demónio da tentação se apoderou de mim, pobre pecadora!
- Como é isso, filha?
- É que quando falo com um homem, tenho sensações no meu corpo que nem sei como descrevê-las!
- Filha, eu também sou um homem!
- Sim, Padre, por isso é que eu vim confessar-me com o senhor!
- Bem, filha, como são essas sensações?
- Não sei como explicá-las, por exemplo, agora meu corpo se rebela em ficar ajoelhada e necessito ficar mais a vontade!
- Sério?
- Sim, quero relaxar e ficar estendida;
- Filha, estendida como?
- De costas com o piso, até que me passe a tensão;
- E o que mais?
- É, vamos dizer, como se eu tivesse um sofrimento que não encontro conforto.
- E o que mais?
- É como esperar um pouco de calor que me alivie;
- Calor?
- Calor, Padre, calor humano que alivie meu padecer;
- É tão frequente essa tentação?
- Permanente, Padre, por exemplo, agora me imagino que suas mãos estão sobre a minha pele e me sinto aliviada;
- Filha!!!!
- Sim, Padre, perdoe-me, mas tenho urgência de que alguém forte me pegue em seus braços, me acaricie e dê o alívio que preciso!
- Por exemplo... Eu?
- Por exemplo... Você é a classe de homem que imagino poder me aliviar.
- Perdoa-me, filha, mas preciso saber qual é a tua idade?
- Oitenta e quatro!
- Olhe filha, reze 3 Padres-Nossos e 3 Ave-marias e vá em Paz. O teu caso é reumatismo

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