terça-feira, 5 de setembro de 2006

EFEMÉRIDE - Madre Teresa de Calcutá, de seu nome verdadeiro Agnes Gonxha Bojaxhiu, missionária católica albanesa, naturalizada indiana, morreu em Calcutá no dia 5 de Setembro de 1997. Nascera em Skopje, na República da Macedónia, em 27 de Agosto de 1910, tendo partido para a Índia em 1931. No dia 24 de Maio desse ano, fez a profissão religiosa e emitiu os votos temporários de pobreza, castidade e obediência tomando o nome de "Teresa". A escolha deste nome foi uma homenagem à monja francesa Teresa de Lisieux, padroeira das missionárias, canonizada em 1927 e conhecida como Santa Teresinha. Em Calcutá, durante os anos 30 e 40, exerceu a docência em Geografia no Colégio de Santa Mary. Impressionada com os problemas sociais da Índia, que se reflectiam nas condições de vida das crianças, mulheres e velhos que viviam na rua e em absoluta miséria, fez a profissão perpétua em 24 de Maio de 1937. Após a partida do colégio, tirou um curso rápido de enfermagem, que veio a tornar-se um pilar fundamental da sua tarefa no mundo. Em 1948 fundou uma nova congregação, cujo objectivo era ensinar as crianças pobres a ler. Assim nascia a sua Ordem – As Missionárias da Caridade. O espólio de cada irmã resumia-se a um prato de esmalte, um jogo de roupa interior, um par de sandálias, um pedaço de sabão, uma almofada e um colchão, um par de lençóis e um balde metálico. Começou a sua actividade reunindo algumas crianças, a quem começou a ensinar o alfabeto e as regras de higiene. A sua tarefa diária centrava-se também na angariação de donativos. No dia 21 de Dezembro de 1948, foi-lhe concedida a nacionalidade indiana e a partir de 1950 empenhou-se em auxiliar os doentes com lepra. Em 1965, o Papa Paulo VI colocou sob controlo do papado a sua congregação e deu autorização para a sua expansão a outros países. Centros de apoio a leprosos, velhos, cegos e doentes com HIV, surgiram em várias cidades do mundo, bem como escolas, orfanatos e acções de reabilitação com presidiários. Entre 1968 e 1989, estabeleceu a sua presença missionária em variadíssimos países. O reconhecimento do mundo pelo seu trabalho concretizou-se com o com o Nobel da Paz, no dia 17 de Outubro de 1979. Morreu com 87 anos e teve um funeral de Estado. No dia 19 de Outubro de 2003, o Vaticano beatificou-a. Hoje, a sua Congregação reúne quatro mil freiras e quatrocentos frades, em 87 países, dando apoio aos mais necessitados em cerca de 160 cidades de 123 países.

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