sábado, 14 de outubro de 2006

EFEMÉRIDE Marcel Aymé, dramaturgo francês, também autor de romances, contos e novelas, morreu em Paris no dia 14 de Outubro de 1967. Nascera em Joigny, Yonne, em 29 de Março de 1902. Muitos filmes, telenovelas e bandas desenhadas foram tiradas das suas obras. Depois dos estudos, iniciou-se no jornalismo e, em 1927, publicou o seu primeiro livro. Em 1929 obteve o Prémio Renaudot. Tinha uma produção média de uma obra por ano e só em 1930 deixou de considerar a literatura como um passatempo. Durante a ocupação alemã, trabalhou para o cinema, fazendo equipa com um realizador de extrema-esquerda. Ao mesmo tempo, não hesitava em escrever nos jornais do ocupante, se bem que não fossem textos de conotação política, o que o livrou de aparecer nas «listas negras» depois da Libertação. Convidado para ir aos Estados Unidos, não gostou do estilo de vida americano que, aliás, lhe inspirou duas peças teatrais. Os seus escritos são muito variados, indo do realismo até à sátira, passando pela fantasia e pelo fantástico. Marcel Aymé foi um observador e não um moralista: não pretendia dar lições nem deixar mensagens. Contava o que via, com um tom discreto, engraçado, terno e cáustico.

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