terça-feira, 21 de novembro de 2006

EFEMÉRIDEVoltaire, de seu nome verdadeiro François-Marie Arouet, poeta, ensaísta, dramaturgo, filósofo e historiador iluminista francês, nasceu em Paris no dia 21 de Novembro de 1694. Morreu em 30 de Maio de 1778.
Foi educado num colégio de jesuítas, afirmando-se desde jovem como livre-pensador. Poeta e satírico brilhante, Voltaire distinguia-se nos salões parisienses, mas a sua actividade panfletária, dirigindo versos contra o Regente de França, levou-o a ser detido na Bastilha (1717).
Viveu em Inglaterra de 1726 até 1729, onde se familiarizou com a língua inglesa.
Publicou ensaios sobre Poesia e História e tornou-se admirador do sistema político britânico.
De volta a França prosseguiu a sua actividade literária, mas sempre em litígio com os poderes instituídos. Finalmente, devido ao êxito obtido com dois dos seus livros e à boa influência de Madame de Pompadour, passou a servir Luís XV, em missões na Prússia, e foi designado historiador do reino, sendo eleito membro da Academia Francesa em 1746.
Mudou-se para Potsdam em 1751, onde desempenhou o cargo de guia literário de Frederico o Grande. Incompatibilizou-se com o rei da Prússia em 1753 e levou uma vida errante até 1755, ano em que se fixou numa propriedade a que deu o nome de “As Delícias”, próximo de Genebra. Em 1756, publicou, entre outras obras, O Desastre de Lisboa. Regressou a Paris em 1778, onde morreu.
As razões principais da celebridade são as suas obras literárias e filosóficas. Os textos de Voltaire são caracterizados pela leveza de linguagem. Mestre da ironia, utilizou-a como arma superior para atingir os seus inimigos.
Viveu como um fervoroso opositor da Igreja Católica que, segundo ele, era um símbolo da intolerância e da injustiça. A exemplo de alguns outros escritores, no ano da sua morte, escreveu um texto em pediu perdão a Deus pelas faltas cometidas e por ter escandalizado a Igreja durante anos, chegando a dizer “Se não existisse um Deus, seria necessário inventá-lo”. Foi um incansável lutador contra a intolerância e sempre defendeu a convivência pacífica entre pessoas de diferentes crenças e religiões.
Esta foi uma das suas frases mais célebres, sobretudo para quem ama a Democracia : "Posso não concordar com nenhuma das palavras que dizes, mas defenderei até à morte o direito de tu as poderes dizer".

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