domingo, 24 de junho de 2007

EFEMÉRIDE - Juan Manuel Fangio, automobilista argentino, nasceu em Balcarce, no dia 24 de Junho de 1911. Morreu em Buenos Aires, em 17 de Julho de 1995, vítima de uma crise cardíaca associada a uma pneumonia. A Argentina decretou então três dias de luto nacional.
É considerado por muitos o melhor piloto da história da Fórmula 1, tendo sido designado o Melhor Automobilista de Todos os Tempos pela International Racing Press Association, em 1982, no Rio de Janeiro.
Correu 51 Grandes Prémios, tendo obtido 24 vitórias e conquistado cinco títulos mundiais (1951, 1954, 1955, 1956 e 1957), proeza que só seria ultrapassada em 2003 por Michael Schumacher. Nas oito temporadas em que competiu, obteve ainda dois vice-campeonatos. Juan Manuel Fangio correu por quatro equipas: Alfa Romeo (1950-1951), Maserati (1953-1954), Mercedes (1954-1955), Ferrari (1956) e, de novo, Maserati (1957-1958). É o único piloto da Fórmula 1 a ter sido campeão por quatro marcas diferentes.
Disputou a sua primeira corrida aos dezassete anos (1928), terminando em último. Só onze anos depois subiu ao pódio pela primeira vez, nas Mil Milhas da Argentina.
O seu mais grave acidente aconteceu no GP de Itália em 1952. Quando seguia para Monza, fez escala em Paris e não pôde continuar viagem em virtude do mau tempo. Não hesitou, pegou num carro e conduziu aproximadamente 700 km até ao destino. Ainda cansado, quase sem dormir, acabou por chocar com o seu Maserati durante os treinos e foi projectado para fora do carro. Esteve quarenta dias internado, com o pescoço e o tronco imobilizados, mas em breve voltava às corridas.
Quando de um GP de Havana, foi raptado pelos então rebeldes castristas e só foi libertado no dia seguinte. Houve um grande acidente mortal durante esta corrida e, mais tarde, Fangio diria que “o rapto talvez lhe tivesse salvo a vida
Depois de abandonar a carreira, foi grande admirador de Jim Clark e de Ayrton Senna, mantendo com este último vários contactos. O que muita gente não sabe é que Fangio só obteve a sua licença para conduzir em 1961, já depois de terminar a sua carreira. Incrível, não é? Mas é verdade!

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