quinta-feira, 2 de abril de 2009

EFEMÉRIDEMax Ernst, pintor e escultor alemão, nasceu em Brühl no dia 2 de Abril de 1891. Morreu em Paris, em 1 de abril de 1976.
Aprendeu a pintar sozinho, enquanto estudava Filosofia na Universidade de Bona. Em breve abandonaria o curso para se dedicar inteiramente às Artes.
Em 1913 encontrou Guillaume Apollinaire e Robert Delaunay e partiu para Paris, instalando-se no bairro de Montparnasse. Em 1914 veio a conhecer o surrealismo através do grande pintor surrealista, Jean Arp, de quem se tornou amigo para o resto da vida.
Em 1916 foi convocado para lutar na Primeira Guerra Mundial. Após a guerra foi morar em Colónia, onde fundou o Grupo Dada.
Em 1920 fez uma exposição, que foi fechada pela polícia com a alegação de que era exageradamente obscena. Voltou para Paris dois anos depois, onde se juntou ao grupo surrealista. Era amigo de Gala, Paul Éluard e André Breton.
Em 1926 colaborou com o pintor Joan Miro na criação de cenários para os espectáculos coreográficos de Sergei Diaghilev. Partiu para Itália em 1933 onde compôs, em três semanas, 182 colagens a partir de obras francesas ilustradas a preto e branco do fim do século XIX. Quando regressou a Paris publicou-as numa obra em cinco volumes.
Em 1934 sob influência de Alberto Giacometti começou também a esculpir. Em 1938, a herdeira americana Peggy Guggenheim comprou-lhe imensas obras para expor no seu novo museu de Londres. No começo da Segunda Guerra Mundial, Max Ernst foi detido como “estrangeiro inimigo”, mas com a ajuda de um jornalista americano conseguiu deixar a França na companhia de Peggy Guggenheim com quem se viria a casar. Viveu em Nova Iorque, convivendo com Marcel Duchamp e Marc Chagall, com os quais colaborou no desenvolvimento do expressionismo abstracto dos pintores americanos. Em 1946, após se ter separado de Peggy, casou-se com a pintora surrealista Dorothea Tanning, em Beverly Hills, instalando-se no Arizona.
Em 1948 escreveu o tratado “Beyond Painting ” e, dois anos depois, partiu para a Europa, instalando-se definitivamente em França (1953), onde residiu até à sua morte. Em 1954 recebeu o Grande Prémio da Bienal de Veneza, o que lhe valeu a exclusão do movimento surrealista. Em 1963 mudou-se com a esposa para uma pequena cidade no Sul de França onde continuou a trabalhar.
Em 1966 realizou um jogo de xadrez em vidro, num tabuleiro gigante de cinco metros de lado, que ele baptizou de “Imortal”.
Em 1975, um ano antes da sua morte, foi feita uma retrospectiva da sua obra no Museu Solomon R. Guggenheim em Nova Iorque e as Galerias Nacionais do Grande Palácio de Paris publicaram um catálogo com as suas obras. Foi enterrado no célebre cemitério do “Père Lachaise” na capital parisiense.

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