quarta-feira, 30 de setembro de 2009

EFEMÉRIDE Rudolf Christian Karl Diesel, engenheiro mecânico alemão, inventor do motor a diesel, desapareceu no Canal da Mancha em 30 de Setembro de 1913. Nascera em Paris no dia 18 de Março de 1858.
Diesel idealizou um dos mais importantes sistemas mecânicos da história da humanidade. Construiu um motor a combustão interna com pistões, que explorava os efeitos de uma reacção química, um fenómeno natural que acontece quando o óleo é injectado num recipiente com oxigénio, causando uma explosão na ocasião da mistura. Para conseguir controlar esta reacção e fazer movimentar uma máquina foi necessária uma infinidade de outros inventos, como bombas injectoras sincronizadas, sistemas de múltiplas engrenagens e outros acessórios controladores, para que a pressão de libertação actuasse precisamente na passagem do êmbolo do pistão e no ângulo de máxima compressão.
Rudolf Diesel registou em Fevereiro de 1897 a patente do seu “motor a reacção”, desenvolvido para trabalhar com óleo de origem vegetal. Entretanto, em sua homenagem, foi dado o nome de Diesel ao produto oleoso mais abundante obtido na primeira fase da refinação do petróleo bruto. Isso não quer dizer que todos os motores a injecção tenham de funcionar com óleo diesel. Desde que seja regulada a pressão no sistema de injecção, um motor pode funcionar com qualquer tipo de óleo, tanto de origem vegetal (óleo de amendoim por exemplo) como animal (caso da gordura de porco).
Face à sua simplicidade e à enorme aplicação, o motor de pistões movidos a reacção com “óleo e oxigénio” rapidamente se expandiu pelo planeta, revolucionando o mundo industrial e substituindo os dispendiosos sistemas mecânicos a vapor, que até então movimentavam as locomotivas e os transportes marítimos, por unidades geradoras de um novo tipo.
Após negociar o seu invento, durante uma travessia do Canal da Mancha a bordo do paquete “Dresden”, Diesel desapareceu em circunstâncias que nunca foram esclarecidas. Após o jantar a bordo, dirigiu-se para a sua cabina pedindo para ser despertado às 6:15. Nunca mais foi visto com vida. O cadáver de um homem foi encontrado dez dias depois, flutuando no mar e em tal estado de decomposição que não foi recuperado. Diversos objectos pessoais foram mais tarde encontrados e identificados pelo filho. Tudo o resto é um mistério que perdura até hoje.

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