sábado, 29 de maio de 2010

EFEMÉRIDE Juan Ramón Jiménez Mantecón, poeta espanhol, faleceu em San Juan, Porto Rico, no dia 29 de Maio de 1958. Nascera em Moguer, na Andaluzia, em 23 de Dezembro de 1881. Recebeu o Prémio Nobel de Literatura em 1956.
Fez os estudos primários e secundários no Colégio de San José, obtendo em 1893 o Bacharelato de Artes no Colégio San Luis Gonzaga.
Em 1896 foi para Sevilha, onde se dedicou à pintura, acreditando que seria esta a sua vocação. Frequentava também, assiduamente, a biblioteca do Ateneu Sevilhano. Depois de escrever as primeiras obras em prosa e em verso, começou a colaborar em jornais e revistas de Sevilha e de Huelva.
Desenvolveu a ideia de uma “poesia pura”, de inspiração platónica, dominada por um ideal superior de beleza e despida de qualquer conteúdo ideológico, político ou social. Tentava desenvolver, cada vez mais, pesquisas estéticas e rítmicas no seu modo de expressão. As suas composições são dotadas de grande dimensão musical.
Jiménez reconhecia, como grandes e determinantes influências na sua obra, o simbolismo francês e os trabalhos de Ruben Darío, escritor que esteve na origem do movimento modernista latino-americano.
A edição integral do seu poema mais célebre, “Platero y yo”, com o subtítulo “Elegia andaluza”, foi publicada em 1917.
Oponente do regime franquista, viveu exilado em Porto Rico desde 1939 até à sua morte.

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