segunda-feira, 12 de julho de 2010

EFEMÉRIDEMax Jacob, poeta, romancista, ensaísta e pintor francês de origem judaica, nasceu em Quimper, Bretanha, no dia 12 de Julho de 1876. Morreu em Drancy, em 5 de Março de 1944.
Passou a sua juventude na Bretanha, tendo-se instalado em Paris no começo dos anos 1900, onde frequentava assiduamente o bairro de Montmartre, ali fazendo muitos amigos, entre os quais Picasso, Braque, Matisse, Apollinaire e Modigliani.
É autor de “Cornet à dês” (1917), influente no período surrealista, de “La Défense de Tartufe” (1919), de “Laboratoire central” (1921) e do conjunto de cartas ficcionais “Le Cabinet noir” (1922), entre vários outros livros de poemas, poesia em prosa e romances.
Converteu-se ao catolicismo, depois de presenciar uma aparição do Cristo na parede do seu quarto (1909), e teve como padrinho de baptismo Pablo Picasso (1916). Mudou-se para o convento de Saint-Benoît-Sur-Loire, onde viveu entre 1921 e 1928. Voltaria à Abadia Beneditina em 1936, onde se fixou definitivamente.
Em Fevereiro de 1944, ao sair da missa matinal, foi preso pela Gestapo de Orleães, morrendo no mês seguinte, de esgotamento, no campo de Drancy. Jean Cocteau e Sacha Guitry tinham feito, sem resultado, diversas tentativas para que o libertassem.
Entre os seus numerosos amigos contava-se também Jean Moulin, que utilizaria o pseudónimo “Max” nas suas actividades na Resistência.
A poesia de Max Jacob caracteriza-se por uma mescla de humor, lirismo e musicalidade. Foi também tradutor de vários textos do Catalão para Francês.
Um prémio de literatura com o seu nome foi instituído em 1950. Em 2006 foi rodado o filme “O Senhor Max”, com Jean-Claude Brialy no seu último papel, pois morreria no ano seguinte.

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