quarta-feira, 6 de outubro de 2010

EFEMÉRIDE – Albert François Cevert Goldenberg, piloto francês de Fórmula 1, morreu no circuito de Watkins Glen, nos Estados Unidos, em 6 de Outubro de 1973. Nascera em Paris no dia 25 de Fevereiro de 1944.
Morreu durante os treinos classificativos para o Grande Prémio dos Estados Unidos. Era então piloto da “Tyrrel Ford”, parceiro de Jack Stewart, campeão mundial de Fórmula 1.
Naquele dia trágico, o seu carro saiu da pista, bateu nas protecções do lado direito e fez ricochete para as protecções do lado esquerdo, virando-se de rodas para o ar e arrastando-se pela “lâmina” metálica por mais de cem metros. François Cevert foi degolado e teve morte instantânea. O acidente, ocorrido numa das épocas mais perigosas da Formula 1, é considerado um dos mais graves e brutais ocorridos na categoria.
Começou a notabilizar-se em 1966 ao ser laureado com o “Volante Shell”, sagrando-se depois Campeão de França de Fórmula 3 em 1968 e vencendo igualmente o Grande Prémio de Reims em Fórmula 2 (1969).
Em 1970 entrou para a equipa de Tyrrel Ford (Fórmula 1). Ao lado do campeão britânico Stewart, que foi o seu mentor, François Cevert mostrou rapidamente o seu enorme talento. Em 1971, terminou na 3ª posição do Campeonato do Mundo de Pilotos, contribuindo activamente para o título de Campeão do Mundo de Construtores da sua escudaria. No fim desse ano teve o seu primeiro grande sucesso em Watkins Glen, pondo fim a um período de treze anos sem nenhuma vitória francesa. Jovem, belo, culto, popular (principalmente junto do público feminino), teve a fama de ter mantido uma relação com Brigitte Bardot. Cevert era então o símbolo da renovação do desporto automóvel francês.
Atingiu o mais alto nível em 1973, terminando seis vezes em 2º (entre as quais 3 vezes a seguir ao líder Stewart) e sendo considerado o «colega de equipa modelo» pois, segundo confissão do próprio piloto britânico, Cevert poderia ter-lhe contestado a vitória.
A retirada de Stewart, prevista para o fim da época de 1973, levou a que muitos observadores indicassem Cevert como o futuro líder da Tyrrel e um dos favoritos para 1974. O destino não o quis.
Em paralelo com a sua carreira na Fórmula 1, correu também com um “Matra” na categoria de “Protótipos desportivos”. Foi ainda 2º nas “24 Horas do Mans” de 1972, circuito em que deteve durante muito tempo o recorde da volta mais rápida.

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