sábado, 8 de janeiro de 2011

EFEMÉRIDEYvonne De Carlo, de seu verdadeiro nome Margaret Yvonne Middleton, actriz de cinema canadiana, naturalizada norte-americana, morreu em Los Angeles no dia 8 de Janeiro de 2007. Nascera em Vancouver, em 1 de Setembro de 1922.
Abandonada pelo pai aos três anos de idade, Yvonne foi criada pelos avós, enquanto a mãe trabalhava como empregada de mesa num restaurante. Estudou dança e artes dramáticas e, aos quinze anos, partiu com a mãe para Hollywood. Acabaram por voltar ao Canadá, tendo feito uma nova tentativa em 1940. Desta vez, a sorte sorriu-lhe: após ser figurante em vários filmes, conseguiu o papel principal em “Where She Danced” (1945), que teve grande sucesso. Intercalou a partir daí, pequenas e médias produções com títulos importantes.
Continuou popular na década de 1950, graças a westerns, filmes de acção e fantasias orientais, como “The Desert Hawk” (1950), “Silver City” (1951), “Hurricane Smith” (1952) e “Shotgun” (1955), entre muitos outros. Típica actriz de filmes de aventuras, em que o talento interpretativo não era um factor primordial, Yvonne teve entretanto o seu grande momento na superprodução “Os Dez Mandamentos" (1956) de Cecil B. DeMille, no papel de Sephora, a esposa de Moisés, que era protagonizado por Charlton Heston.
Quando começaram a diminuir as oportunidades no cinema, apareceu em diversas séries televisivas, como “Bonanza”. Entre 1964 e 1966, fez setenta e um episódios da série de culto “Os Monstros”, pelos quais é lembrada em todo o mundo. Nessa época, trabalhou também ao lado de John Wayne e Maureen O'Hara em “McLintock” (1963). Em 1971, actuou na Broadway, no elenco do premiado musical “Follies”. Dos seus últimos filmes, em diversos países, o mais marcante talvez tenha sido “Óscar” (1991), no qual faz o papel de tia do protagonista principal, Sylvester Stallone. Despediu-se das telas com uma produção de 1995 para a TV, “The Barefoot Executive”.
Yvonne casou-se uma única vez, em 1955. A união terminou em divórcio treze anos depois. Em 1987, publicou a sua autobiografia. Morreu de causas naturais no “Motion Picture & Television Fund's Retirement Home”, na Califórnia, aos oitenta e quatro anos de idade.
Yvonne de Carlo impôs-se nos anos 1940 e 1950 como um símbolo sexual, género Rita Hayworth e Ava Gardner, e como um símbolo feminista, estilo Maureen O'Hara. Ela foi igualmente uma das maiores belezas exóticas da sua época.

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