sábado, 1 de outubro de 2011




EFEMÉRIDEGeorge Tawlon Manneh Oppong Ousman Weah, ex-futebolista e actual político liberiano, nasceu em Monróvia no dia 1 de Outubro de 1966.


Como futebolista, atingiu o auge da sua carreira quando representava o A. C. Milan, entre 1995 e 2000. Em 1995 foi eleito o Melhor Jogador do Mundo pela FIFA e recebeu a Bola de Ouro, sendo o único africano a receber estes dois prémios.


Começou a jogar no Young Survivors Clareton, clube liberiano. Depois de passar por vários clubes africanos, foi para o Tonnerre Yaoundé dos Camarões, onde recebeu o apelido de “o Super” e conquistou dois títulos nacionais. Transferiu-se em seguida para o A. S. Monaco de França, o seu primeiro clube europeu, com o qual conquistou uma Taça de França na temporada 1990/91.


A partir de 1992 representou o Paris Saint-Germain, conquistando o título francês, mais duas Taças de França e uma Taça da Liga. Em 1995, ingressou no AC Milan.


Quando o holandês Marco Van Basten abandonou os relvados, o clube italiano perdeu um atacante extraordinário. Foram necessários alguns anos até que um outro atacante fosse capaz de entusiasmar os adeptos do Milan. Só depois da chegada de Weah é que a saudade dos fãs por Van Basten começou a desvanecer-se. Foi o grande maestro do Milan na conquista do scudetto da temporada 1995/96. Os seus golos inesquecíveis tinham sempre uma marca: um domínio de bola perfeito, a arrancada em velocidade e o chuto fatal. Ainda conquistou um segundo campeonato em 1998/99.


Mudou-se depois para Inglaterra, emprestado ao Chelsea, com o qual conquistou a Taça de Inglaterra. Mais tarde, foi cedido em definitivo ao Manchester City. Teve uma rápida passagem em 2000/2001 pelo Olympique Marseille.


Em 2003, quando jogava pelo Al-Jazira dos Emirados Árabes Unidos, anunciou oficialmente o fim da sua carreira após disputar mais uma vez a Taça das Nações Africanas. Curiosamente, apesar de ter conquistado um prémio de Melhor Jogador do Mundo, Weah encerrou a sua carreira sem nunca ter disputado uns Mundiais pela selecção do seu país. No entanto, é considerado o melhor jogador da história da selecção da Libéria e foi por três vezes eleito o Melhor Jogador Africano. Em 1996, pagou do próprio bolso todas as despesas necessárias para que a selecção da Libéria pudesse disputar a Taça das Nações Africanas daquele ano.


No início da temporada de 2001, assumiu a condição de técnico da selecção liberiana. Na sua estreia como treinador, a Libéria derrotou o Gana por 3-1, fora de casa, nas eliminatórias africanas para o Mundial de 2002.


Como político, concorreu em 2005 à presidência do seu país, obtendo 40,4% dos votos e sendo batido pela candidata Ellen Johnson-Sirleaf. Tendo sido um menino pobre, Weah nunca esqueceu as suas origens. Afirmou que o seu maior sonho era tornar-se presidente da Libéria e ajudar as vítimas da guerra civil. Durante a campanha para as Presidenciais, a sua adversária, que já ocupara vários lugares de responsabilidade, nomeadamente no Banco Mundial, criticou Weah pela sua falta de instrução e inexperiência política. Este retorquiu «que não tinham sido as pessoas inexperientes em política que haviam mergulhado a Libéria numa guerra civil que fizera centenas de milhares de mortos».

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