quarta-feira, 12 de setembro de 2012

EFEMÉRIDEPaulo de Sacadura Cabral Portas, advogado, jornalista e político português, nasceu em Lisboa no dia 12 de Setembro de 1962.
É filho do arquitecto Nuno Portas e da economista e jornalista Helena de Sacadura Cabral; irmão de Miguel Portas, dirigente político já falecido, e de Catarina Portas, jornalista e empresária. É sobrinho-neto do célebre pioneiro da aviação portuguesa, Sacadura Cabral. Exerce actualmente as funções de Ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros.
Estudou no Colégio de São João de Brito e licenciou-se em Direito na Universidade Católica Portuguesa.
Estreou-se no jornalismo aos quinze anos, como estagiário, na redacção de “O Tempo”. Foi depois redactor de “A Tarde” e do “Semanário”.
Iniciou a sua vida política na Juventude Social Democrata em 1975, chegando a dirigir o seu jornal oficial, então designado “Pelo Socialismo”. Em 1979, aderiu também ao Partido Social Democrata, abandonando as duas estruturas em 1982.
Juntamente com Miguel Esteves Cardoso, fundou em 1988 “O Independente”, um jornal que pretendia revolucionar a imprensa portuguesa, contrapondo-se aos jornais de esquerda da época. Através de “O Independente”, protagonizou violentas críticas e denúncias contra os governos de Cavaco Silva. A par do jornalismo, leccionou na Universidade Moderna de Lisboa a disciplina de História das Ideias Políticas e dirigiu a Amostra, centro de sondagens da mesma instituição.
Em 1995, abandonou a direcção de “O Independente”, iniciando a sua carreira política. Foi eleito deputado à Assembleia da República, nas listas do Centro Democrático Social (CDS), pelo círculo de Aveiro. Juntamente com Manuel Monteiro, fez a revisão da orientação política do partido, que adoptou a partir de então a designação de CDS-PP – Partido Popular.
Incompatibilizado com Manuel Monteiro, disputou a liderança do CDS-PP com a sua sucessora designada, Maria José Nogueira Pinto, que saiu derrotada. Presidiu o Grupo Parlamentar do CDS-PP (1999/2001) e foi candidato a presidente da Câmara Municipal de Lisboa (2001), sendo eleito como vereador.
Entre 2002 e 2005 foi co-responsável pela coligação governativa PSD/CDS-PP, vindo a exercer funções como Ministro de Estado e da Defesa Nacional (2002/2004) e Ministro de Estado, da Defesa Nacional e dos Assuntos do Mar (2004/2005). Nas eleições legislativas de 2005, não conseguindo o objectivo de obter 10% dos votos e evitar assim a maioria absoluta do Partido Socialista, pediu a demissão de presidente do CDS-PP, sendo substituído por Ribeiro e Castro. Dedicou-se então à análise da actualidade política no canal SIC Notícias.
Em 2007, regressaria com uma candidatura à Comissão Política Nacional, que o trouxe de volta à liderança do CDS-PP, obtendo cerca de 75% dos votos. Em 2011, foi eleito deputado nas eleições legislativas para a Assembleia da República. Conduziu as negociações para a constituição do Governo com o líder do PSD, Pedro Passos Coelho, que culminaram na assinatura de um acordo político de governação denominado “Maioria para a Mudança”. Já como Ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, sugeriu que as Embaixadas de Portugal se tornassem locais de mostra de produtos nacionais. Posteriormente, ficou a seu cargo a Economia para o exterior, até então da responsabilidade do Ministro da Economia Álvaro Santos Pereira.
Tem estado ligado a vários escândalos, nunca tendo sido porém condenado: “Caso Moderna”, “Caso Amostra” e “Caso dos Submarinos”. Em 2007, tomou-se conhecimento que, antes de deixar as funções de Ministro da Defesa Nacional, tinha fotocopiado mais de 60 mil páginas, nas quais alegadamente estariam segredos de Estado.

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