sábado, 25 de maio de 2013

25 DE MAIO - ROSARIO CASTELLANOS

EFEMÉRIDERosario Castellanos, poetisa, romancista e ensaísta mexicana, nasceu no México em 25 de Maio de 1925. Morreu em Telavive no dia 7 de Agosto de 1974. Juntamente com os outros membros da Geração de 1950 (os escritores que escreveram após a Segunda Guerra Mundial), foi uma das mais importantes vozes literárias do México no século XX.
Passou a sua infância em Comitán, em Chiapas, onde foi testemunha das condições de vida e de trabalho dos índios Mayas. Os pais, proprietários de terras, tiveram de se instalar no México quando das reformas de Lázaro Cárdenas, tinha ela dezasseis anos. 
Depois de ter feito um mestrado em Filosofia, na Universidade Nacional Autónoma do México, foi estudar Estética na Universidade de Madrid, graças a uma bolsa do Instituto de Cultura Hispânica. Publicou, em 1950, uma tese sobre a cultura feminina. Beneficiou igualmente de uma bolsa Rockefeller no Centro Mexicano de Escritores, de 1954 a 1955.
Começou por trabalhar como animadora cultural no Instituto das Ciências e das Artes de Tuxtla Gutiérrez, tornando-se depois directora do Teatro Guignol no Centro Coordenador Tzeltal-Tzotzil, no Instituto Nacional Indigenista de San Cristóbal de las Casas. Recebeu o Prémio Chiapas, em 1958, com “Balún Canán”, um romance autobiográfico que narra a infância de uma menina mexicana. Foi depois directora-geral de Informação e de Imprensa na Universidade Nacional Autónoma do México, de 1960 a 1966, e professora na Faculdade de Filosofia e de Letras da mesma universidade, de 1962 a 1971.
Em 1962, o seu romance “Oficio de tinieblas” ganhou o Prémio Sor Juana Inés de la Cruz. Foi nomeada embaixatriz do México em Israel de 1971 a 1974, ano em que faleceu.
Ao longo da sua vida, escreveu frequentemente sobre questões de opressão cultural e de género. Os seus trabalhos influenciaram a causa feminista na sociedade mexicana. Os últimos livros que escreveu testemunharam também o interesse de Rosario pelos indígenas e a denúncia do seu estatuto injusto e desigual. Embora tenha morrido jovem, Rosario Castellanos abriu a porta da literatura mexicana às mulheres e deixou um importante legado que chegou até aos nossos dias.

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