sábado, 22 de outubro de 2016

22 DE OUTUBRO - GIOVANNI MARTINELLI

EFEMÉRIDEGiovanni Martinelli, tenor italiano, nasceu em Montagnana no dia 22 de Outubro de 1885. Morreu em Nova Iorque, em 2 de Fevereiro de 1969. Foi um dos mais famosos tenores do século XX, tendo tido uma longa carreira na Metropolitan Opera em Nova Iorque.
Depois de servir como clarinetista numa banda militar, Martinelli estudou com Giuseppe Mandolini em Milão e estreou-se profissionalmente no Teatro Dal Verme, em 1910, com “Stabat Mater” de Rossini. O papel de Dick Johnson em “La Fanciulla del West” foi depois a chave para o seu sucesso no futuro.  
Actuou em Roma, dirigido por Toscanini, seguindo-se Brescia, Nápoles e Génova, tudo em 1911. No ano seguinte, cantou na Ópera de Monte-Carlo e no Scala de Milão.
A sua estreia na Royal Opera House, conhecida por Covent Garden, aconteceu com o papel de Cavaradossi, na ópera “Tosca”, em 1913. No mesmo ano, cantou nos Estados Unidos, em Filadélfia. Em Abril de 1913, fez a primeira representação mundial de “Panurge” de Jules Massenet, no Théâtre de la Gaîté em Paris.
Apresentou-se pela primeira vez na Metropolitan Opera em Novembro de 1913, como Rodolfo, em “La Bohème”. Continuou a ser o principal cantor da companhia durante 32 temporadas, cantando 926 vezes em 36 papéis diferentes, na maioria deles como Radamés em “Aida”, Otello da ópera homónima, Manrico em “Il Trovatore”, Don Carlo em “La Forza del Destino”, Calaf em “Turandot” e Dick Johnson em “La Fanciulla del West”. Actuou também em L'Africaine”, “Norma”, “Pagliacci”, “Guiglelmo Tell”, “La Juive”, “La Gioconda” e “Cármen”, entre muitas outras óperas.
Apresentou-se igualmente em Boston, São Francisco e Chicago. Em 1937, voltou a Londres para cantar no Covent Garden, numa aclamada representação de “Otello” e em “Turandot”.
Reformou-se em 1950, mas ainda foi convidado para uma apresentação especial em Seattle, aos 82 anos de idade, como Imperador Altoum em “Turandot”.
Martinelli fez numerosas gravações, algumas ao vivo, incluindo – em 1935 – a “Missa Solemnis” de Beethoven, com Arturo Toscanini e a Filarmónica de Nova Iorque, e – em 1939 – “Simon Boccanegra” de Verdi, na Metropolitan Opera.

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