sexta-feira, 22 de dezembro de 2017

22 DE DEZEMBRO - FILIPPO TOMMASO MARINETTI


EFEMÉRIDE - Filippo Tommaso Marinetti, escritor, editor, ideólogo, jornalista e activista político italiano, nasceu em Alexandria, no Egipto, em 22 de Dezembro de 1876. Morreu em Bellagio no dia 2 de Dezembro de 1944. Foi o fundador do movimento futurista, cujo manifesto foi publicado no jornal parisiense “Le Figaro”, em Fevereiro de 1909. O movimento estético denominado futurismo foi a primeira vanguarda histórica do século XX.
Filho de um comerciante rico, fez os estudos na sua cidade natal e, também, em Paris, Pádua e Génova, onde se formou em Direito e viveu durante muito tempo.
As suas primeiras obras foram poemas que escreveu para revistas literárias e, mais tarde. para a sua própria revista – “Poesia” (1904). Publicou no jornal “Le Figaro”, de Paris, o famoso manifesto em que mostrou a sua oposição às fórmulas tradicionais e académicas, expondo a necessidade de abandonar as velhas regras e criar uma arte livre e anárquica, capaz de expressar o dinamismo e a energia da moderna sociedade industrial. Este não foi o único movimento italiano de vanguarda, tendo sido - no entanto - o mais radical de todos, por pregar ruidosamente a anti-tradição. Indicava que as artes deviam ignorar o passado e tudo o que significasse tradição, e celebrar a velocidade, a era mecânica, a electricidade, o dinamismo e mesmo a guerra.
Com a Grande Guerra (1914/18), porém, o futurismo quase morreu juntamente com os seus artistas, mortos em combate ou vencidos pelo renascimento do tradicionalismo.
Alguns jovens artistas tentaram reavivá-lo depois da guerra, mas sem sucesso. No entanto, a sua influência sobre os movimentos modernos que se seguiram foi importante e duradoura.
Marinetti radicou-se definitivamente em Itália e glorificou a Primeira Guerra Mundial como «o mais belo poema futurista». Alistou-se no exército italiano e defendeu a intervenção italiana na guerra.
Entre obras teatrais, romances e textos ideológicos de sua autoria, citam-se “Le Roi bombance” (1909), “Mafarka le futuriste” (1910) e “Guerra sola igiene del mondo” (1915).
Casou-se em 1923 com Benedetta Cappa, de quem teve três filhas. Foi feito cavaleiro da Legião de Honra Francesa em 1930. Morreu vítima de crise cardíaca, aos 67 anos de idade.

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