sábado, 3 de fevereiro de 2018

3 DE FEVEREIRO - PEDRO KNIGHT


EFEMÉRIDE - Pedro Knight Caraballo, trompetista cubano, viúvo da lendária cantora Celia Cruz, morreu em Los Angeles no dia 3 de Fevereiro de 2007. Nascera em Matanzas, em 30 de Setembro de 1921.
Knight foi trompetista do famoso Sonora Matancera, quando Celia Cruz foi contratada como cantora substituta. O casal começaria em breve um relacionamento que se prolongou até à morte de Celia em 2003, vítima de um tumor cerebral.
Em 1960, alguns membros da Sonora Matancera mudaram-se para Miami (Florida). Em 1961, começaram a cantar no prestigiado Palladium Ballroom em Nova Iorque.
Knight e Cruz casaram em 1962. A partir daí, Knight decidiu ficar na sombra e deixar à sua esposa todas as luzes da ribalta, apesar de continuar a viajar nas tournées como um dos seus músicos. Ironicamente, o facto de ter ficado quase na penumbra para ajudar na carreira de sua mulher, também o tornou famoso e um respeitado trompetista em toda a América Latina. Foi entrevistado diversas vezes para programas televisivos e fez várias amizades no mundo do espectáculo, incluindo Maria Celeste Arraras, que expressou o seu respeito por ele, cerca de 3 meses depois da morte de Celia, num programa em directo.
Knight ficou devastado com a morte de Celia. A mulher costumava chamar-lhe “mi cabecita del algodón”. Ele ficou a seu lado, enquanto ela lutava contra o cancro e expressou publicamente a esperança de que ela recuperasse.
Um facto mal conhecido do público é que o próprio Knight lutara também contra um cancro. Um dia depois da sua esposa ter sido operada para remover um tumor no seio, Knight foi sujeito a uma cirurgia com problemas no cólon.
Apesar de ter desenvolvido várias actividades dedicadas à memória da esposa (tal como uma autobiografia de Celia), a sua saúde ficou seriamente afectada e, em Julho de 2004, desmaiou durante uma cerimónia em Miami, requerendo um internamento hospitalar. Foi-lhe diagnosticada hipotensão causada por diabetes.
Knight envolveu-se em vários projectos póstumos dedicados a sua esposa, incluindo livros, CDs e um filme biográfico. Foi acusado, por alguns familiares de Célia Cruz, de ter aproveitado a fortuna que ela deixou para benefício próprio.
Em Setembro de 2005, foi hospitalizado novamente, desta vez devido a um acidente vascular cerebral.
Em Fevereiro de 2006, nova hospitalização, depois de sentir dores no braço esquerdo, sendo internado nos cuidados intensivos, devido a uma infecção no miocárdio.
Faleceu aos 85 anos, no Methodist Hospital in Arcadia de Los Angeles devido a complicações relacionadas ainda com a diabetes.

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